Desde pequeno já gostava de desenhar e assistir desenhos na
TV. Fui desenvolvendo gosto pela música, desenhos e filmes. Com o passar do
tempo, em meados do ano 2000 foi quando fiz meu primeiro grafite no muro. Por
influência da cultura Hip Hop e outros grafites que começavam a aparecer pela
cidade. Pintando por diversão com amigos fui desenvolvendo meu trabalho
buscando uma identidade visual que eu gostasse de ver e fazer, mais voltada
para personagens que para letras. Não fui pixador antes de grafiteiro, como
muitos pensam. Desenvolvi meu trabalho baseado na cultura das artes gráficas.
Entrei para
faculdade de design gráfico onde estudei metade do curso e abandonei, pois não
achei interessante ter todo processo de criação voltado para um cliente. Penso
em desenvolver trabalhos autorais e como identidade própria. Apesar de também
fazer trabalhos comerciais. Criando soluções visuais e pintando para grandes
marcas e pequenos comércios da cidade. Fui ficando conhecido e me envolvendo
com outros artistas do meio.
Continuo
trabalhando como autônomo e desenvolvendo meus conhecimentos. Participando de
grafites em conjunto, exposições e colecionando trabalhos diversos.
Hoje vejo o
graffiti como uma arte efêmera e um movimento cultural, sendo mais que apenas
pintar. Grafitar é fazer parte de uma cultura e se desenvolver dentro dela, nas
mais diversas formas.
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