segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Dezesseis


Desde pequeno já gostava de desenhar e assistir desenhos na TV. Fui desenvolvendo gosto pela música, desenhos e filmes. Com o passar do tempo, em meados do ano 2000 foi quando fiz meu primeiro grafite no muro. Por influência da cultura Hip Hop e outros grafites que começavam a aparecer pela cidade. Pintando por diversão com amigos fui desenvolvendo meu trabalho buscando uma identidade visual que eu gostasse de ver e fazer, mais voltada para personagens que para letras. Não fui pixador antes de grafiteiro, como muitos pensam. Desenvolvi meu trabalho baseado na cultura das artes gráficas.
     Entrei para faculdade de design gráfico onde estudei metade do curso e abandonei, pois não achei interessante ter todo processo de criação voltado para um cliente. Penso em desenvolver trabalhos autorais e como identidade própria. Apesar de também fazer trabalhos comerciais. Criando soluções visuais e pintando para grandes marcas e pequenos comércios da cidade. Fui ficando conhecido e me envolvendo com outros artistas do meio.
    Continuo trabalhando como autônomo e desenvolvendo meus conhecimentos. Participando de grafites em conjunto, exposições e colecionando trabalhos diversos.
    Hoje vejo o graffiti como uma arte efêmera e um movimento cultural, sendo mais que apenas pintar. Grafitar é fazer parte de uma cultura e se desenvolver dentro dela, nas mais diversas formas.



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